13 setembro 2007

Verdade verdadinha...

O meu relacionamento com os outros (que conheço) já foi mais fácil.

Sem perceber, sempre dividi o mundo em dois: o que gosto e o outro, que não conheço, sobretudo, no que diz respeito a pessoas.

De repente, vejo-me a preferir o outro. A cada vez mais mergulhar no outro. No tal que nem conheço.

Parece uma coisa, mas é outra.

O que não conheço é o que ainda não vivi. São as pessoas que ainda não conheci. São os locais que ainda não senti. São as sensações que nunca experimentei.

Ou seja, estou a ficar (muito) cansado das pessoas que conheço e de as conhecer cada vez melhor.

O outro lado até pode ser pior, mas sem termo de comparação, nunca saberei e estou com muita vontade de conhecer esse termo.

Gostava de ter mais vontade de arriscar. De ter um sinal (se é que eles existem) que me desse confiança.

Estou farto de viver rodeado de negativismo, de falsas aparências, de pessoas muito más e egoíostas. Devem, também existir no lado que não conheço, mas o facto de não as conhecer...

Não tenho vontade de dizer "bom dia" (sentido) a quase ninguém...

10 setembro 2007

Arrepiante, mas FABULOSO

Não sei é da altura mais conturbada que atravesso ou se fiquei assim desde que fui a Évora ver o melhor espectáculo que já assisti até hoje, mas isto é simplesmente arrepiante, de tão bom que é...



Tenho para mim, que uma qualquer manifestação cultural é tão boa, quanto maior for o número das mais variadas emoções que produzir no corpo e mente do espectador e a Mariza...

Só visto, ouvido e sentido...

O que eu não dava para ir com ela (e toda a equipa) para os Estados Unidos durante todo o mês de Outubro. Para mim, juntar "Mariza" e "Nova Iorque" devia ser... nem sei...

06 setembro 2007

Estupidez

Sou sócio do INATEL, mas estou a repensar essa condição, simplesmeste porque publicaram um texto de um sócio, que escreve uma opinião sua, mas que cobardemente coloca a carta como sendo um pedido da sua neta.

Entre outras coisas, diz:
"(...)
Numa das nossas últimas conversas perguntou-me:
(...)
Porque é que os cães nos atacam?
Porque é que os donos dos cães não têm respeito por nós, crianças?
Eu respondi-lhe: sabes Laura, os donos dos cães, de um modo geral tornam-se egoístas, atropelando todas as regras de convívio e bem estar a que todos temos direito, daí que te sintas triste (...)"

Então pensei eu, ando eu a pagar cotas para que gente deste calibre e desta (má) qualidade usufrua de alguma coisa que o INATEL lhe possa dar?

Ando eu a pagar cotas para que a opção editorial, seja a publicação de cartas com este teor, profundamente ofensivas, apenas pelo facto do tal senhor (denominação muito simpática) GENERALIZAR por todos os donos de cães.

Bem sei que existem donos que não têm os cuidados necessários, assim como também haverão avôs que batem nos seus netos, que abusam deles, que não reciclam, que não acreditam nas gerações mais novas, que teimam em fazer notar as suas mentalidades retrógadas... Mas dai a generalizar por todos os avôs? Não me parece bem...

Naturalmente já enviei um mail para a revista "Tempo Livre" e salientar a sua (deveras triste) opção editorial.

Gsotava de ter a morada da Laura, para lhe apresentar a a minha solidariedade pelo facto da Laura ter um avô, com este tipo de mentalidade...

Acho que alguém vai deixar de ser sócio do INATEL.